24/09 a 30/09

Estou super em falta com os posts. Por isso vou passar rápido por essas semanas que passaram e prometo não deixar mais tanto tempo sem notícias.

Esse urso fica na entrada da emergência do hospital

Essa semana fiquei doente e experimentei de perto o jeito norueguês de lidar com a saúde.

A Lu, minha amiga gravidinha já tinha me dito que aqui eles são super desencanados, que por exemplo, durante toda a gestação, eles fazem apenas um ultrasom, o morfológico e nos outros meses eles verificam o bebê pelo tamanho da barriga, exames de urina e pelo toque mesmo. Também já tinha me avisado que eles só dão remédio em último caso.

Pois muito bem, na quarta feira acordei com muita tontura, ânsia, pressão baixa... Não, não estou grávida, mas muito provavelmente tenho labirintite e tive uma crise. Não foi a primeira vez, já tinha passado por isso outras duas vezes no Brasil. Mas ficar nesse estado aqui, foi aterrorizante.

O Lu ficou em casa, pq eu não conseguia sair da cama. Na quinta estava melhor, mas na sexta fiquei muito mal de novo e fomos para o hospital, St. Olav's.

Outra curiosidade sobre o sistema de saúde daqui. Cada pessoa tem o seu médico pessoal, que é um clínico geral, geralmente no seu bairro e que vc deve passar nele antes de ir para o hospital.

No meu caso, ainda não tínhamos o nosso médico e por isso tive que ir direto na emergência do hospital e como já era o esperado, o médico me examinou, tirou a pressão, que estava no chão e fez um exame de sangue e não me deu nenhum remédio, já que todos os exames deram normais. Eu esperei tanto para ser atendida, que na hora de ir embora já estava melhor.

No sábado fiquei bem, até sai para passear com a Lu, mas no domingo, péssima novamente. Lá fomos nós para o hospital. A mesmíssima coisa, mas dessa vez eu fiquei muito pior, até chorei para o médico me dar um remédio e ele disse que não, que era pra eu esperar até uma semana e depois procurar meu médico pessoal e fazer exames para ver o que poderia ser.

No final das contas, sei que tomar remédio toda hora não é bom, mas convenhamos, quando se tem um filho de quase 2 anos, no pique total, com vc o dia todo dentro de casa, a gente não pode se dar o luxo de ficar de cama. Queria voltar pro Brasil no próximo vôo.